Dois irmãos sob OSOL

 



É um duplo prazer estrear minhas artes no OSOL no mesmo dia em que o primeiro volume publicado da trilogia do meu irmão, o jornalista Ernesto Rodrigues, sobre a Globo, é matéria de capa (ver aqui edição completa e a análise do Alberto Villas).

Acompanhei nos últimos cinco anos o trabalho cuidadoso, minucioso e obcecado pelos fatos que o Ernesto realizou para desvelar uma parte da história do Brasil ao nos contar a trajetória, nos últimos 60 anos, da maior empresa de comunicação brasileira desde a invasão portuguesa nas caravelas de Cabral.

Não bastasse a imensidade (ia dizendo insanidade) de dados que Ernesto reuniu em planilhas gigantescas, seu estilo literário nos intriga e mantém agarrados à leitura, totalmente hipnotizados pelo entrelaçar das histórias pessoais dos entrevistados nas tramas do jornalismo, das telenovelas, dos assuntos comerciais e da macropolítica nacional. 

Como disse o Villas, é uma obra definitiva para a compreensão da história do Brasil.  

A trilogia do mano querido é uma experiência de leitura que nos mostra os bastidores da produção da imensa quantidade de informação que foi apresentada a milhões de pessoas, que permaneceram diante da TV durante zilhões de horas ao longo de suas vidas, que foram profundamente influenciadas pela programação, pela ideologia, pela propaganda e pela política da Globo.

Obrigado, Ernesto, pelo, como você diz, seu mais importante trabalho como jornalista.

Beijo do Vavado


Comentários

  1. Mano querido, o orgulho e a alegria são duplos por aqui também.
    Isso é que é um belo começo de semana.
    Muito obrigado por suas palavras.
    Um beijo
    Ernesto

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  2. Meus tios incríveis. Orgulho gigantescos dos dois.

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