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Mostrando postagens de janeiro, 2021

Viva Laerte, viva!

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Dia Internacional da Visibilidade Trans!  

Chinofobia mata!

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  Sabemos que muitos países já estão vacinando há várias semanas e aqui estamos tendo que disputar as poucas doses disponíveis. Conversando com o professor Leonardo Maurício Diniz, da Faculdade de Medicina da UFMG, verificamos algumas informações que recebemos: 1) Em abril de 2020 o Brasil foi convidado a fazer parte da Covax, a Aliança Mundial de Vacinas, uma reunião de 165 países para garantir a vacina contra a COVID. Pelas normas da Covax, o Brasil poderia encomendar mais de 200 milhões de doses (daria para metade da população brasileira). Pela sua população o país automaticamente estaria entre os 5 primeiros países a receber as vacinas. Mas em 4 de maio o presidente Jair Bolsonaro se recusou a fazer parte da Covax. 2) Em 15 de agosto de 2020 o laboratório Pfizer procurou o governo brasileiro para oferecer 70 milhões de doses da vacina. No e-mail enviado pela Pfizer havia a garantia que estes 70 milhões estariam à disposição do Brasil ainda em dezembro de 2020. Segundo

Velho estilo

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Cutucando Darwin!

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O cientista Romeu Guimarães encontrou um aperfeiçoamento na regra da evolução: não é o mais forte que sobrevive, e sim o mais diversificado! Para quem está pensando que ele está dizendo que a evolução se dá pelo mecanismo da seleção natural a partir da diversidade biológica numa população, é isso mesmo, mas ele vai mais longe: a diversidade interna do indivíduo facilita que seus descendentes sejam mais aptos a sobreviverem, desde que o ambiente também é diverso e está sempre mudando. Depois de ouvir suas ideias durante uma conversa casual, resolvi entrevistar meu amigo Romeu para este blog, porque acho que este seu pensamento original e polêmico pode interessar a outras pessoas. Lor – Conta para nós, leigos em genética, por que esta ideia é inovadora? Romeu – Há pouco, por um feliz acaso, um daqueles surtos compreensivos “de repente”, que surgem para quem está atento, encontrei um artigo que representa bem o pensamento que explica o porquê de a biodiversidade ser a ‘regra de ouro’ da

200 mil (pintura de Sérgio Campos)

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  É impossível descrever  o sofrimento de duzentas mil pessoas  morrendo  sem conseguir respirar  por descaso,  racismo ou genocídio.  Nem duzentas mil palavras  seriam capazes de compreender  o luto de cada uma das famílias  que ficaram mutiladas  para sempre.  Neste silêncio diante do absurdo,  os corpos flagrados em queda permanente  (pelo artista Sérgio Campos)  são a imagem instantânea  do nosso abandono e fim.  Eles descrevem  em minha mente atônita,  incapaz de abranger  a dor dos grandes números,  a espiral descendente  dos milhares de corpos  em direção às covas rasas do esquecimento.  Será possível  interromper essa queda  com o grito de duzentas mil vozes  ainda vivas,  para afastarmos os algozes,  seu cuspe virulento,  seu ódio desumano  e suas mãos assassinas?  O possível amanhece a cada dia.  Lor  11/1/21 

Cinquenta tons de ditadura (REVISADO EM 3/5/2022)

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  Meu amigo pergunta por que considerei a China uma ditadura, no texto sobre o grande naturalista Alexander von Humboldt, recentemente publicado na Revista Ecológico (ver aqui http://revistaecologico.com.br/revista/ e anteriormente neste blog https://lorcartunista.blogspot.com/2017/04/minha-ignorancia-cultivada.html ). Minha primeira resposta seria: a ausência de liberdade e democracia, num regime controlado pela força . Mas, de quais liberdades estamos falando? Posso não ter o direito de sair de um país porque as autoridades cancelaram meu passaporte ou, noutro, foi o meu cartão de crédito. Posso ser proibido de expressar minha opinião porque há censura no jornal ou porque não tenho dinheiro suficiente para fazer um jornal ou posso ser processado por um escritório de advocacia que custa a fortuna que eu jamais juntaria em muitas vidas. Posso não ter direito a um julgamento justo porque não há garantias constitucionais ou porque sou negro e moro na periferia. Posso votar, mas não t