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Mostrando postagens de setembro, 2016

FORA TEMER! ...do processo.

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Votar em legenda ou na candidata?

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Amigas e amigos que estão pensando em votar na Iara Suzana do PSOL para vereadora em Belo Horizonte, lembrem-se de votar no número 50 (do PSOL) e 456 (fácil de lembrar, não?) 50 456! Para prefeita, podemos escolher a Maria da Consolação apenas votando na legenda, 50, é claro. Votar em Iara e Consolação é esperança de que verdadeiras representantes populares sejam eleitas.

Há um cheiro de bota no ar

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O caminho que uma sociedade deveria ter escolhido é sempre óbvio, depois. Difícil é saber o que fazer hoje pela manhã diante de mais um pedaço das conquistas democráticas que nos é arrancado por uma decisão judicial aqui, outra ali, uma violação de direitos na periferia de Goiânia, outra em Manaus, outra no coração de Brasília.  O terrível da ditadura não são os generais, dizia alguém, são os juízes na esquina, digo eu. Os pequenos homens que se agigantam por meio de decisões injustas, arbitrárias e desconstituintes. Luis Nassif analisa AQUI  os caminhos que poderíamos escolher, hoje. 

Memê

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Quem desejar saber mais sobre este assassinato, clique AQUI

Parking

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Saí de casa e fechei o portão pretendendo deixar do lado de dentro a presença sólida de paredes e objetos marcados por sentidos anteriores para vida, que a cada manhã e sempre um pouco mais me parecem desbotados e frágeis, como a ilusão herdada sobre o homem capaz de plantar uma árvore, construir uma cadeira ou escrever um livro melhor do que seu vizinho que poderá morar numa casa no meio da floresta que o mundo abrirá caminho em direção à sua porta, seria este mundo que hoje pulveriza cada um de nós em pó digital e dilui nossa identidade em senhas e logins múltiplos numa nuvem impermanente?, caminhei em direção contrária conferindo nos bolsos que deixara de propósito o celular em cima da escrivaninha do começo do século vinte onde meu avô contabilizava suas vendas no comércio de produtos que já atravessavam o mundo globalizado dos anos 30, como a casimira inglesa fabricada na mesma Liverpool que ouviria John Lennon dizer Imagine, e os três rapazes negros desceram do aglomerado de ca

Sem palavras

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A pele humanoide

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  Sou admirador da nossa criatividade, mas esta nova descoberta deixou-me encantado: a pele capaz de substituir a humana original, eventualmente desgastada, ferida ou perdida. Resultado de muito tempo de pesquisas realizadas numa das primeiras startups africanas, a Human Genhome, de Nairóbi no Quênia, a nova pele possui as propriedades básicas naturais desta que todos conhecemos, mas adquiriu habilidades automáticas, inimagináveis até agora, que vão melhorar profundamente nossa vida e nossas relações com as demais pessoas. Para começar, a nova pele é idêntica, para todos os indivíduos, em sua matriz biológica, mas é capaz de reconhecer imediatamente quaisquer variações de tonalidades na cor e aparência e assume imediatamente a aparência do grupo étnico ao qual a pessoa se sente pertencente, variando de acordo com a exposição ao Sol e com as necessidades de Vitamina D de ácido fólico. Sua textura também se adapta instantaneamente às diferenças de gênero, de tal forma a se constituir

Mercado de Trabalho

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Os nazistas cercaram Jesuânia

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Eles chegariam pelo lado do velho açougue, perto da ponte sobre o rio Lambari, eu tinha certeza, desde meus cinco anos quando vi meus primeiros filmes sobre a guerra que havia acabado de acontecer em todo o mundo.  Num dia qualquer eles viriam por detrás dos montes do outro lado do rio e veríamos inicialmente a ponta dos canhões rasgando o céu e em seguida as sapatas e engrenagens poderosas por debaixo dos tanques de uma divisão Panzer, que avançaria em nossa direção esmagando qualquer coisa em seu caminho, e em seguida seríamos todos presos num campo de concentração.  Mesmo tendo sido derrotados pelos americanos, aparentemente sozinhos nesta missão heroica nos filmes que eu assistira, eles me pareciam tão malvados que se sobrasse apenas um deles – fugindo para o Brasil e morando num sítio qualquer perto de São Paulo, por exemplo, - seria o bastante para arregimentar milhões novamente à caça de judeus e outras pessoas, - mesmo aquelas que no catecismo me ensinaram que não haviam traí

Muros de vergonha

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Viva o esporte!

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TEMERIDADE

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SURPRESA

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Um dia de sol

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Ontem amanheci ensolarado depois da cassação daquele deputado sociopata na noite anterior, um resultado que eu não esperava, confesso, depois da longa caminhada na qual os primeiros passos foram dados pelos corajosos políticos do PSOL e da Rede. Mas o dia ainda me reservava outros raios de luz, porque veio ao meu estúdio a Iara Suzana, uma mulher de 50 anos, agente comunitária de saúde no bairro Morro das Pedras e mãe de dois jovens de 26 e 11 anos de idade, e que está se candidatando a vereadora pelo PSOL. Repeti ontem com a Iara uma atividade que faço desde a década de 70, quando Ziraldo me colocou em dois caminhos: o cartum e o desenho de humor em campanhas políticas. Aliás, o próprio logotipo do PSOL é de autoria do Ziraldo. Prometi realizar para a Iara alguns desenhos que ajudassem na divulgação de suas ideias entre as pessoas da comunidade à qual pertence, como a melhor gestão dos recursos do Sistema Único de Saúde, a contratação de novos agentes comunitários de saúde, a garant

Super Ação

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Mike Avélico

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Cid, seus tantos amigos, já estamos com saudades.

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Mérito

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De ende

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Encerramos nesta semana uma nova tentativa de colocar na nuvem o sonho antigo de reunir cartunistas mineiros numa espécie de Pasquim eletrônico. Fiz parte de um grupo de humoristas que criou o HUMORDAZ na década de setenta, unidos pela juventude e pela oposição à ditadura militar, embalados nos exemplos de diversas publicações alternativas que surgiam no Brasil. Havia talentos entre nós que traduziam na página semanal do jornal Estado de Minas suas diferentes ideias bastante sintonizadas com a época e os zeitgbers da política e do mundo. Somente interrompemos nossa trajetória quando tentamos criar uma revista mensal e recebemos censura prévia dos sargentos instalados em Brasília. Cada um foi para seu canto com suas próprias melodias e fomos morrendo de idades e outras doenças incuráveis. Quando ocorreu o massacre dos cartunistas do Charlie Hebdo, o Aragão reuniu diversos humoristas mineiros para homenagearmos os colegas franceses brutalmente assassinados pela intolerância religiosa.

Viva Monty Python!

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Não estou deprimido

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Não. Apenas desconfio que o eduardo cunha não será cassado pelos seus colegas deputados, porque eles vão utilizar o pretexto da absolvição contraditória dos direitos políticos da dilma pelos senadores, os quais sabiam que a peça jurídica do impeachment era um pretexto para retirarem os petistas que haviam se agarrado ao poder usando os mesmos métodos que tanto costumavam criticar, mas apesar de todo o empenho, lula não conseguiu restabelecer as velhas alianças que ele costurava no tempo de seus mandatos populistas, incluindo cunha, temer, renan e romero jucá, pessoas que agora estão tranquilas quanto ao processo da lava-jato porque conseguiram realizar seu plano de assumirem o governo para realizarem uma espécie de anistia geral e retroativa, o que interessava a elite financeira internacional porque apesar de obter os maiores lucros da história do país ela se uniu ao capital industrial para criarem nas redes globos uma crise econômica, a qual agora pode ser o grande pretexto para a r

LIMPEZA ÉTnICA

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O julgamento da história

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No dia em que Getúlio se matou, meu pai colocou sobre a mesa de escritório seu revólver calibre 32 com cabo de madrepérola, idêntico àquele com o qual o presidente atirara contra o próprio peito, e permaneceu pensativo diante da arma enquanto eu me esgueirava para subir em seu colo.  Meus cinco anos não eram suficientes para compreender bem o que se passava, mas lembro (ou inventei e acredito nesta versão) que ele repetiu para si a frase famosa contida na carta do presidente suicida em que prometia sair da vida para entrar para a história, aparentemente uma instância na qual ele seria considerado inocente pelos vários crimes que seus opositores lhe atribuíam, entre eles meu pai, apesar de fumarem o mesmo tipo de charuto, aliás a mesma marca cubana que fumava toda a elite que se opunha ao caudilho gaúcho.  Naquela época ainda se falava dos tribunais que julgaram os crimes cometidos pelos alemães e seus aliados na grande guerra que terminara uma d