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Mostrando postagens de julho, 2015

A mão invisível

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Hoje estou no HUMORDAZ com "Certezas"

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Condenação

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Bastidores de um desenho - Sobre a pena de morte

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Há uns dois meses, inspirado na leitura das “Reflexões sobre a vaidade humana” do Matias Aires (1752), criei o cartum acima, no qual ainda não havia o sol vermelho da bandeira japonesa. Ontem, lendo “O futuro chegou” do Domenico de Masi (2014), vi a afirmativa dele de que a pena de morte no Japão é muito mais cruel do que nos demais países, porque lá, a partir do momento da sentença, o condenado pode ser executado a qualquer momento, sem aviso prévio. Embora eu sinta uma profunda perplexidade diante de qualquer forma de pena de morte, esta descoberta sobre o método japonês chocou-me, de início.  Considero a pena de morte a maior expressão da covardia humana. Ela institui a vingança da sociedade sobre o corpo do outro, negando qualquer possibilidade de recuperação, aumentando a disposição para a violência naqueles que já cometeram um crime passível de pena de morte (condenado por um, condenado por dois...), além dos erros possíveis da execução de doentes mentais e sociopa

Machismo

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P odemos M udar Do B rasil?

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Campos de concentração de renda

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Tem HUMORDAZ novo no ar

HUMORDAZ novo - confira:  Clique aqui

Bastidores de um desenho: plágio inconsciente?

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Em 1993 participei de um salão de humor na Bélgica, chamado International Cartoonfestival Knokke-Heist e meu cartum foi publicado num catálogo enviado a todos os participantes. Semana passada, remexendo nos meus guardados, folheei o catálogo daquele salão e dei de cara com o desenho abaixo, de um cartunista turco chamado Cemalettin.  Em 2009, fiz o cartum abaixo para o Jornal da Associação Médica de Minas Gerais, um plágio evidente do Cemalettin, embora no momento eu não me lembrasse do cartum do colega turco.  Certamente eu vi o cartum em 1993, porque eu geralmente examinava do começo ao fim os catálogos dos salões dos quais eu participava.  No entanto, apesar de não me lembrar explicitamente da ideia original, minha satisfação no ato da criação cartum não foi das maiores, o que atribui no momento ao fato de ser humor fraco, baseado apenas no trocadilho com o nome “mouse”.  Talvez este sentimento seja um alerta importante para outras ocasiões: pouca satisfação
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Torcida organizada

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Os sem palavra

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Bastidores de um desenho - Collor: estupidez ou certeza da impunidade?

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Ontem vi os carros importados do Collor, não declarados à Receita Federal, sendo levados pela Polícia Federal noutra fase da Operação Lava Jato.  Lembrei-me de uma charge que fiz sobre situação parecida em 1992 (abaixo), em que ele era investigado pela receita por sonegação fiscal, o que contribuiu para o seu impeachment.  Collor foi deposto e depois eleito senador por Alagoas, mas aparentemente não parou de cometer os mesmos crimes (sim, sonegação fiscal é crime, empresários!).  Ele devia ter prestado atenção na minha charge, publicada no Diário Popular de São Paulo e lida por cerca de 210 mil pessoas (metade das quais seus eleitores). Não creio que seja estupidez (apesar dele nunca ter me parecido uma pessoa especialmente inteligente, apenas rica). Provavelmente ele sempre teve a certeza da impunidade. Ele jamais imaginou que um dia empresários ricos e políticos (ex-ministros, inclusive) iriam para a c

Bastidores de um desenho – círculos ou espirais?

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Ana e Luíza comentaram que os cartuns que tenho publicado, resgatando outros tempos, causam nelas um sentimento de que as coisas não mudam, que vivemos em círculos intermináveis.   Minha intenção não era esta: gostaria de mostrar que retomamos velhos problemas, sim, mas em condições históricas diferentes, como se vivêssemos em espirais que crescem em magnitude e complexidade. Por exemplo, nesta charge abaixo, de 1989, não havia no horizonte a possibilidade de punição ao ministro. Hoje, alguns estão condenados e presos, como José Dirceu. Mudamos, devagar e nem sempre para onde gostaríamos, mas nada será como antes.

Hoje tem HUMORDAZ novo no ar!

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Este saiu no HUMORDAZ da semana passada e me deu muito prazer!

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Bastidores de um cartum – Linchamentos

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Ontem soube que está ocorrendo um linchamento por dia no Brasil, físicos, reais, com mortes das vítimas, além dos outros feitos pela internet (principalmente racistas). Além da tristeza que isto me causou, lembrei-me deste cartum acima, que publiquei em 24 de agosto de 1995 no Diário Popular de São Paulo, durante o governo do Fernando Henrique Cardoso, quando ocorreu outra destas ondas de violência explosiva cometidas por pessoas aparentemente pacatas. Soube também que um estudo realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro mostrou que aparentemente estamos vivendo uma terceira onda de linchamentos, comparável a dois outros momentos do período histórico estudado: o final da ditadura Vargas e o final da ditadura militar.  Eles parecem ter em comum as épocas de desesperança que acontecem durante as crises econômicas, quando a corrupção nossa de cada dia se torna mais evidente, quando o futuro desaparece do horizonte. Talvez os dias de hoje sejam tempos como, tal
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AVISO

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Bastidores de um desenho: para entender ARNALDO RANCOR

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Rancor é geralmente impiedoso com a esquerda (“esta ideologia dos idiotas”), mas hoje ele estava espumando de ódio contra o NÃO (61%) que os gregos votaram, uma decisão contrária aos ajustes monetários sufocantes impostos à Grécia pelos bancos internacionais. Ele teme que este mau exemplo grego se espalhe por outros países, como a Espanha e, é claro, para o Brazil do Rancor. Ele considera que a esquerda tenta atrapalhar a democracia quando pede à opinião pública que decida num plebiscito se quer ou não ser esfolada viva pelo sistema financeiro internacional. Jura, Rancor? Você acredita mesmo nisso que está dizendo? Imagino que se a população grega tivesse votado SIM, como os brasileiros votaram na situação econômica de 1994, que levou ao poder o Fernando Henrique Cardoso (ver o cartum abaixo, publicado no Diário Popular e no Boletim da UFMG), Rancor teria dito: ainda bem que a democracia salvou a Grécia da “perda total”, como ele se referiu ao futuro do Brasil da Dilma, ba

HUMORDAZ número 4 está no ar!!!

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Economia é uma palavra grega?

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Que atire primeiro quem não tem rabo

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Cartum, Humor ou LORax?

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Acabo de receber um exemplar da revista Bergasse 19 (uma referência ao endereço de Freud em Viena) com os artigos das palestras principais realizadas no Congresso da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto, realizado no ano passado. Tive o prazer de falar a um público extremamente receptivo sobre a arte do cartum e suas relações com a as angústias humanas. Quem desejar conhecer o texto completo pode fazer o download do ISSUU no link abaixo: Cartum, Humor ou LORax?

Vândalos da madrugada

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Rascunho inédito

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Um rascunho que me agrada até hoje e que não publiquei na crise dos empregos em 1997. Por quê?

Bastidores de um desenho – quando foi publicado?

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Olhando rapidamente, a gente pensa que esta charge se refere aos Dilmas de hoje, mas a data do Diário Polpular (SP) não deixa dúvidas: pleno período jurássico (de juros altos que levam à recessão e desemprego) tucanífero superior (segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso). Pois é.