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Mostrando postagens de abril, 2019

Novo ministro do Turismo

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Por Mônica Raouf El Bayeh 28/04/19 Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade, disse Bolsonaro, o presidente. A princípio pensei ser fake. Não era. Com a alma enojada preciso desabafar. Sr Presidente, Não sei se é do seu conhecimento, mas ser mulher, no Brasil, já era difícil o suficiente sem a sua ajuda. Somos o quinto país em mortes violentas de mulheres no mundo. A cada duas horas, uma mulher é assassinada. Fora o crescimento da quantidade de casos de estupro. Um total de onze mil novecentos e cinquenta casos por ano. Pelo menos trinta e dois casos de estupro por dia, fora as mulheres que, por vergonha, não procuram a delegacia. A gente tem medo. Medo de não voltar. Medo de andar na rua. Medo dos transportes lotados. Medo dos olhares invasivos e das atitudes abusivas dos homens sem noção. Já somos olhadas como objeto. Como seres inferiores com a única função de servir. Simples objeto de prazer deles. Somos vistas como corpos sem dono. Eles acha

Voo econômico

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Horário de Brasília

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Questões de Segurança Nacional

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Thriller

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O novo conceito de liberdade

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Sugestão de leitura

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Acabo de ler este livro, que reúne 22 textos que analisam a situação do Brasil neste momento, depois da posse do novo governo federal. É um livro que já nasce indispensável, com diferentes ideias, algumas complementares entre si, enquanto outras se opõem em determinados assuntos, mas todas elas apresentadas de forma cuidadosa e profunda, de leitura simples e inteligível (até poética, como o texto de João Moreira Salles). Para todos nós que nos perguntamos para onde caminham os brasileiros (e o mundo), o livro traz opiniões, estudos científicos e pesquisas bem fundamentadas, que nos ajudam a seguir adiante nestes tempos complexos em que vivemos. O livro inspirou-me a desenhar alguns cartuns, inclusive este abaixo. 

Agenda para os próximos dias

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Se mentem, Direi apenas a verdade ao meu alcance. Se falam palavrões, Farei minutos de silêncio. Se seguem o líder apressado, Esperarei pelo último da fila. Se querem o poder, Amarei meus amigos intensamente. Se usam a força, Serei delicado e frágil. Se dizem amar a pátria, Plantarei mais uma árvore. Se me matarem, Morrerei em paz.

Efeito moral

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Ideologias

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Camuflagem

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Treinamento militar

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100 dias e 80 tiros

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O paradoxo da caserna

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Icebr

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Aoutrocrítica

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MUROS

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A radicalização política entre republicanos, democratas internacionalistas, anarquistas e comunistas, de um lado, e nacionalistas, fascistas, aristocratas, conservadores, nazistas e monarquistas, de outro, levou à Guerra Civil Espanhola (1936 a 1939). Aquela guerra foi o cenário escolhido por Jean Paul Sartre para descrever a última noite de três republicanos, condenados ao fuzilamento ao raiar do dia, no seu conto intitulado O Muro, que li em 1968 e reli recentemente. O Muro transformou profundamente minha visão do mundo naquela longínqua juventude aos dezenove anos, como se eu tivesse sido fuzilado junto com aqueles homens. Passei a ser aterrorizado pelo acaso incontrolável que afeta profundamente nossa vida e pelo medo de uma guerra civil, que surge do ódio fermentado a partir de pequenas e contínuas diferenças entre as pessoas que são exacerbadas cotidianamente. Na minha inexperiência, não conseguia compreender como era possível que amigos, vizinhos e familiares passem a se odiar