Podemos deter a sétima extinção? A nossa.
Donald Trump certamente não leu este livro (se é que ele já leu algum, como gosta de se identificar com o cidadão médio norte-americano) ao decidir pela saída dos USA do Acordo de Paris para controle do aquecimento global.
Se lesse, talvez o arrogante Agente Laranja [1] pudesse aprender alguns conceitos básicos e fundamentais para a sobrevivência de nossa espécie.
O primeiro deles é que não existe evolução, mas sim coevolução: ou seja, todas as formas de vida se desenvolveram de forma interdependente, formando uma rede de diversidade biológica e cultural que nos trouxe até o presente.
Que a diversidade das espécies (e das culturas) é a característica mais importante para sobrevivermos e continuarmos evoluindo, mas estamos reduzindo a biodiversidade e a diversidade cultural em todo o planeta.
Que a ciência e a tecnologia não são as únicas respostas aos nossos desafios e que precisamos aprender com outras culturas suas maneiras de viver, as quais permitiram que elas se mantivessem em equilíbrio com a natureza por milhares de anos.
Que ética é o cuidado com o futuro, é pensar nas consequências de nossos atos para as gerações que virão, é conter a atual destruição de tudo em nome do lucro.
Que o progresso universal é um mito, pois não estamos automaticamente destinados a uma única civilização baseada na ciência e na tecnologia, mas, ao contrário, a sociedade atual (tecnológica, branca, racista, individualista e e com armas nucleares) pode nos levar ao desequilíbrio ambiental com um retorno à barbárie.
Que o mito do crescimento permanente (para depois dividir o bolo...) não nos leva à riqueza e felicidade para a maioria, mas à destruição do planeta e ao aumento da injustiça social.
E, por fim, que o feminismo em seu sentido mais amplo e radical é uma das esperanças para superarmos esta crise em busca de um mundo melhor.
Imagino que Darwin e Levy-Strauss gostariam de ler este livro.
[1] Um veneno terrível utilizado nos bombardeios norte-americanos sobre o Vietnam (Nota do Tradutor de assuntos do século passado)
Se lesse, talvez o arrogante Agente Laranja [1] pudesse aprender alguns conceitos básicos e fundamentais para a sobrevivência de nossa espécie.
O primeiro deles é que não existe evolução, mas sim coevolução: ou seja, todas as formas de vida se desenvolveram de forma interdependente, formando uma rede de diversidade biológica e cultural que nos trouxe até o presente.
Que a diversidade das espécies (e das culturas) é a característica mais importante para sobrevivermos e continuarmos evoluindo, mas estamos reduzindo a biodiversidade e a diversidade cultural em todo o planeta.
Que a ciência e a tecnologia não são as únicas respostas aos nossos desafios e que precisamos aprender com outras culturas suas maneiras de viver, as quais permitiram que elas se mantivessem em equilíbrio com a natureza por milhares de anos.
Que ética é o cuidado com o futuro, é pensar nas consequências de nossos atos para as gerações que virão, é conter a atual destruição de tudo em nome do lucro.
Que o progresso universal é um mito, pois não estamos automaticamente destinados a uma única civilização baseada na ciência e na tecnologia, mas, ao contrário, a sociedade atual (tecnológica, branca, racista, individualista e e com armas nucleares) pode nos levar ao desequilíbrio ambiental com um retorno à barbárie.
Que o mito do crescimento permanente (para depois dividir o bolo...) não nos leva à riqueza e felicidade para a maioria, mas à destruição do planeta e ao aumento da injustiça social.
E, por fim, que o feminismo em seu sentido mais amplo e radical é uma das esperanças para superarmos esta crise em busca de um mundo melhor.
Imagino que Darwin e Levy-Strauss gostariam de ler este livro.
[1] Um veneno terrível utilizado nos bombardeios norte-americanos sobre o Vietnam (Nota do Tradutor de assuntos do século passado)
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