A abelha e o fim do capitalismo
Minha neta pulou assustada quando uma abelha pousou em seu copo de suco e meu neto empunhou um pano para matar a invasora. Se você a matar, eu disse, será menos uma abelha no mundo... e elas já estão desaparecendo.
- Sério? ... desconfiaram, porque já os avisei de que metade do que digo é mentira e o resto não é verdade.
- Infelizmente... e sem as abelhas, milhares de plantas que dependem delas para a polinização também vão desaparecer.
Os dois se aproximaram, um olho na abelha o outro em mim: por quê?
- Porque nossa sociedade está destruindo o planeta, arrancando florestas, usando inseticidas demais, ocupando as terras com plantações de uma só espécie... isso acaba com a diversidade da vida, que é o que garante a evolução de todos e a nossa sobrevivência.
- Uau! Temos que parar com isso! ... decidiu o neto, já retomando os movimentos com seu pano mortífero, mas agora contra um alvo aparentemente acima de sua cabeça.
- Não tem jeito de mudar isso, vô? ... moderou a neta.
- É difícil, mas talvez seja possível...
- Como assim? O que a gente tem que fazer?
- Criar outras maneiras de viver a cada dia. Por exemplo, consumir somente o que a gente precisa de verdade e não o que a propaganda diz que devemos comprar...
- Isso é fácil, eu já não compro mais bonecos do mainicrefiti toda semana...
- Outra coisa que podemos fazer é trocar todas as formas de competição por cooperação. Nada de concursos, nada de torneios e disputas de quem é o melhor nisso ou naquilo...
- Nem futebol, nem esportes?
- Sem campeonato, vale, só pelo prazer de brincar, de encontrar as pessoas, jogar peladas sem contagem de pontos, só alegria...
- Que mais?
- Meninos e meninas têm que ter os mesmos direitos...
- Isso a gente já sabe.
- Mas muitos ainda não pensam assim. Para a gente ser igual de verdade não pode haver machismo nem racismo. Não pode haver fronteiras armadas ou muros entre os povos e países, pois não há um povo ou cultura melhor do que outra.
- Tudo isso para salvar as abelhas?!
- É que está tudo ligado, num sistema só... então, temos também que acabar com as armas nucleares e conter o aquecimento global...
- Vô, espera. Acho melhor a gente matar essa abelha de uma vez.
- Sério? ... desconfiaram, porque já os avisei de que metade do que digo é mentira e o resto não é verdade.
- Infelizmente... e sem as abelhas, milhares de plantas que dependem delas para a polinização também vão desaparecer.
Os dois se aproximaram, um olho na abelha o outro em mim: por quê?
- Porque nossa sociedade está destruindo o planeta, arrancando florestas, usando inseticidas demais, ocupando as terras com plantações de uma só espécie... isso acaba com a diversidade da vida, que é o que garante a evolução de todos e a nossa sobrevivência.
- Uau! Temos que parar com isso! ... decidiu o neto, já retomando os movimentos com seu pano mortífero, mas agora contra um alvo aparentemente acima de sua cabeça.
- Não tem jeito de mudar isso, vô? ... moderou a neta.
- É difícil, mas talvez seja possível...
- Como assim? O que a gente tem que fazer?
- Criar outras maneiras de viver a cada dia. Por exemplo, consumir somente o que a gente precisa de verdade e não o que a propaganda diz que devemos comprar...
- Isso é fácil, eu já não compro mais bonecos do mainicrefiti toda semana...
- Outra coisa que podemos fazer é trocar todas as formas de competição por cooperação. Nada de concursos, nada de torneios e disputas de quem é o melhor nisso ou naquilo...
- Nem futebol, nem esportes?
- Sem campeonato, vale, só pelo prazer de brincar, de encontrar as pessoas, jogar peladas sem contagem de pontos, só alegria...
- Que mais?
- Meninos e meninas têm que ter os mesmos direitos...
- Isso a gente já sabe.
- Mas muitos ainda não pensam assim. Para a gente ser igual de verdade não pode haver machismo nem racismo. Não pode haver fronteiras armadas ou muros entre os povos e países, pois não há um povo ou cultura melhor do que outra.
- Tudo isso para salvar as abelhas?!
- É que está tudo ligado, num sistema só... então, temos também que acabar com as armas nucleares e conter o aquecimento global...
- Vô, espera. Acho melhor a gente matar essa abelha de uma vez.
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