Hitler e a CAPES – Bastidores de um desenho
Nesta semana, meu amigo e colega Nilton Rezende enviou-me um vídeo muito bom sobre as relações entre os orientadores e seus alunos no sistema de pós-graduação brasileiro e provavelmente mundial (clique aqui para ver o vídeo)
Apesar do meu longo desconforto e críticas ao sistema de publicação científica e de relacionamento entre alunos e orientadores, somente em 2007 eu iniciaria a trilogia de artigos e ciclo de palestras, nos quais tentava denunciar o que chamei de ideologia do Tamanduá Olímpico (ver aqui o primeiro artigo da série republicado em 2011) .
Lembrei-me do desenho que fiz em 1989 para a primeira edição do jornalzinho Referência, uma publicação da Associação de Estudantes de Pós-Graduação da Universidade Federal de São Paulo, onde eu fazia meu doutoramento (abaixo).
Apesar do meu longo desconforto e críticas ao sistema de publicação científica e de relacionamento entre alunos e orientadores, somente em 2007 eu iniciaria a trilogia de artigos e ciclo de palestras, nos quais tentava denunciar o que chamei de ideologia do Tamanduá Olímpico (ver aqui o primeiro artigo da série republicado em 2011) .
O vídeo Hitler e a CAPES me alegra por demonstrar que aquilo que era dito apenas nas sombras dos corredores das universidades agora já pertence ao conhecimento geral, de tal forma que a maioria das pessoas percebe seu humor certeiro.
Daqui para diante, para continuarmos a agir desta forma autoritária, como pequenos ditadores (ou senhores feudais) na relação com nossos orientandos, será preciso muito cinismo de nossa parte. Cinismo que não falta na corrida dos Tamanduás Olímpicos em busca do ouro e da vaidade.
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