Bastidores de um desenho: plágio inconsciente?

Em 1993 participei de um salão de humor na Bélgica, chamado International Cartoonfestival Knokke-Heist e meu cartum foi publicado num catálogo enviado a todos os participantes. Semana passada, remexendo nos meus guardados, folheei o catálogo daquele salão e dei de cara com o desenho abaixo, de um cartunista turco chamado Cemalettin. 



Em 2009, fiz o cartum abaixo para o Jornal da Associação Médica de Minas Gerais, um plágio evidente do Cemalettin, embora no momento eu não me lembrasse do cartum do colega turco. 

Certamente eu vi o cartum em 1993, porque eu geralmente examinava do começo ao fim os catálogos dos salões dos quais eu participava. 

No entanto, apesar de não me lembrar explicitamente da ideia original, minha satisfação no ato da criação cartum não foi das maiores, o que atribui no momento ao fato de ser humor fraco, baseado apenas no trocadilho com o nome “mouse”. 

Talvez este sentimento seja um alerta importante para outras ocasiões: pouca satisfação pintando no pedaço, não fazer o cartum - pode ser uma ideia requentada, ainda que não explicitamente lembrada.

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