Bastidores de um desenho: para entender ARNALDO RANCOR


Rancor é geralmente impiedoso com a esquerda (“esta ideologia dos idiotas”), mas hoje ele estava espumando de ódio contra o NÃO (61%) que os gregos votaram, uma decisão contrária aos ajustes monetários sufocantes impostos à Grécia pelos bancos internacionais.

Ele teme que este mau exemplo grego se espalhe por outros países, como a Espanha e, é claro, para o Brazil do Rancor. Ele considera que a esquerda tenta atrapalhar a democracia quando pede à opinião pública que decida num plebiscito se quer ou não ser esfolada viva pelo sistema financeiro internacional. Jura, Rancor? Você acredita mesmo nisso que está dizendo?

Imagino que se a população grega tivesse votado SIM, como os brasileiros votaram na situação econômica de 1994, que levou ao poder o Fernando Henrique Cardoso (ver o cartum abaixo, publicado no Diário Popular e no Boletim da UFMG), Rancor teria dito: ainda bem que a democracia salvou a Grécia da “perda total”, como ele se referiu ao futuro do Brasil da Dilma, babando de ódio, é claro.



Por que tanto ódio, Rancor? 

Há momentos em que preciso me expressar graficamente para entender melhor o que compreendi. Por isso, reproduzo abaixo o desenho que fiz para demonstrar a mim mesmo (sou típico representante da esquerda burra, como diz o Rancor), uma explicação sobre o ódio social que estamos vivendo, publicada por Paulo Augusto André Balthazar num excelente artigo no Le Monde Diplomatique deste mês.  (http://www.diplomatique.org.br/edicao_mes.php).


Depois de postado este blog, o Rafael Sete me mandou este vídeo sobre Arnaldo Rancor.
Vale a pena ver: Visão Argentina




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