Bastidores de um desenho – círculos ou espirais?
Ana e Luíza
comentaram que os cartuns que tenho publicado, resgatando outros tempos, causam
nelas um sentimento de que as coisas não mudam, que vivemos em círculos
intermináveis.
Minha
intenção não era esta: gostaria de mostrar que retomamos velhos problemas, sim,
mas em condições históricas diferentes, como se vivêssemos em espirais que crescem
em magnitude e complexidade.
Por exemplo,
nesta charge abaixo, de 1989, não havia no horizonte a possibilidade de punição ao ministro.
Hoje, alguns estão condenados e presos, como José Dirceu.
Mudamos,
devagar e nem sempre para onde gostaríamos, mas nada será como antes.
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