A festa fascista de Trump
Nesta noite de domingo, Donald Trump pretende recriar uma
das noites mais tristes da história da cidade de Nova York.
Traduzido livremente de Michael
Moore
Caricatura genial de Trump por Ricardo Tomás
publicada no New Yorker
Em 20 de fevereiro de 1939, nacionalistas cristãos
americanos de direita alugaram o Madison Square Garden para realizar um grande comício
pró-fascista pela supremacia branca.
Era uma multidão de 20.000 americanos patrióticos radicais,
com bandeiras, Hino Nacional e um retrato enorme de George Washington ao fundo.
A Segunda Guerra Mundial começaria em 6 meses, mas a
multidão aplçaudiu o racismo, os ataques à imprensa e o ódio aos judeus.
Aplausos! Risos! Deus abençoe a América!
O documentarista Marshall Curry fez um curta-metragem de 7 minutos daquele comício de 1939 e o chamou de "A Night at The Garden" (clique no título para ver).
Foi indicado em 2019 ao Oscar.
Trump quis realizar seu próprio comício fascista no mesmo local três vezes diferentes nos últimos anos.
Agora vai acontecer neste final de uma semana na qual aprendemos
o quanto Trump amava os generais de Hitler, como nossos generais que serviram
sob Trump acreditavam que ele era um "fascista até a medula" - e até
mesmo nossa futura presidente insistindo que Trump é, de fato, um
"fascista".
Trump é o presente que continua dando o que falar, enquanto
tenta ativamente afundar sua própria campanha. No entanto, a imprensa nos faz
acreditar que ainda é uma "corrida pescoço a pescoço", "um
empate virtual", "chegando até o fio".
Eles continuam dizendo que este é um "país 50-50".
Nada poderia estar mais longe da verdade.
Todos os estudos mostram que houve uma mudança significativa
na última década nas crenças políticas da maioria dos americanos - provocada
principalmente pelos 36 milhões de americanos que completaram 18 anos desde que
Trump desceu a escada rolante dourada em 2015 (dois terços dos quais votam nos
democratas em cada eleição) - e a perda de 23 milhões de nosso grupo
demográfico de eleitores mais conservadores,
idosos, nesse mesmo período.
Isso levou à nova maioria dos americanos que agora assumem a
posição "liberal" em quase todas as questões principais:
Veja os verdadeiros números da opinião pública americana.
Trump e seus apoiadores desprezam o imenso sacrifício das milhares de pessoas norte-americanas que lutaram e morreram na Segunda Guerra para nos livrar do fascismo.
Não sei se o Trump é rejeitado pelos americanos
ResponderExcluirTenho receio de ele ganhar.