O Rio que sangra e amanhece
Carlos Starling Dizem que o Rio acorda sempre bonito. No entanto, às vezes o amanhecer vem com gosto de ferrugem na garganta e o sol parece hesitar, como se também tivesse medo de entrar pelos becos onde a vida custa caro demais. Naquela terça-feira de outubro, a cidade despertou não com pássaros, mas com estampidos — uma sinfonia áspera e descompassada que atravessava as janelas e parava o coração das mães antes mesmo do café manhã. Mais uma “operação policial”. Nome técnico, quase limpo, que cabe bem em manchete. Um eufemismo de guerra. Na prática, foi uma rajada curta e grossa na carne da cidade e do país. Cento e vinte e uma vidas, disseram os jornais ao fim do dia — mas os jornais apenas somam, não sentem. O número, redondo e terrível, já supera o do Carandiru, e o espanto se repete: outra vez a morte fez expediente em horário comercial, com conferência de imprensa à tarde e os corpos ainda quentes largados para trás. A Fiocruz — guardiã discreta da saúde e da...

Prezado LOR
ResponderExcluirLi muita na minha infancia as tirinhas do Telinho no jornal O Globo no final dos anos 80. Gostaria de saber quais foram os outros derivados do Telinho com o passar do tempo. Encontrei no Blog o Pedrão, mas se não me engano tiveram outros derivados do Telinho depois. Quais foram? Tem alguma forma de encontrar parte dessas tirinhas?
Abs!!
Caro Mário
ExcluirSomente vi seu comentário hoje.
Desculpe
Não houve novas tiras depois do Pedrão
Grande abraço
Lor
Não sei se meu comentario anterior não foi enviado ou esqueci de enviar.
ResponderExcluirEu gostaria de saber quais foram as tirinhas do Telinho q foram derivados da historia principal. Aqui no Blog eu lembrei do Pedrão, mas depois acho q teve o cchorro do pedrão, depois teve mais um. Quais foram todos os derivados do Telinho q foram publicados no O Globo no final dos anos 80?