Pragas
Esta charge estava parcialmente pronta quando li o texto do Marcelo Coelho publicado na Folha hoje e enviado para mim pelo Ernesto.
Reproduzo o começo dele:
No mundo de Bolsonaro, neoliberalismo e maluquice servem a mesmo propósito
A luta contra a corrupção foi apenas o pretexto para uma luta maior: a luta contra a lei
Não é preciso insistir no que houve de ignorância e despropósito durante a passagem de Abraham Weintraub pelo Ministério da Educação.
Acho interessante outro tipo de comentário. A saber, o de que Weintraub “não fez nada”, deixou tudo parado, não “tocou nenhum projeto”.
Na verdade, o objetivo era esse mesmo. Na famosa reunião ministerial, Weintraub se limitou a expressar o desejo de ver membros do STF na cadeia.
Ele também explicou o que o fizera aderir ao governo Bolsonaro: a “luta pela liberdade”. “Não quero ser escravo neste país”, acrescentou.
O povo não está gritando “por mais projetos”, disse ele. “Está lutando pela liberdade.” Toda essa discussão de “vamos fazer isso, vamos fazer aquilo” não seria capaz de mobilizá-lo. O principal, repetiu, era lutar —e não dialogar— contra os que querem “as tetas” do Estado.
Vieram, como condimento, confissões de “ódio” aos partidos comunistas, às expressões “povos indígenas” e “povo cigano” e, como se sabe, ao STF.
Esse discurso se deu numa ocasião em que se apresentava, justamente, um “plano” para a recuperação econômica do país. Nada de concreto, como se sabe, mas o suficiente para justificar projeções de PowerPoint e palavras de confiança no futuro.
O que deduzir disso?
Vale a pena ler o restante na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelocoelho/
Não é preciso insistir no que houve de ignorância e despropósito durante a passagem de Abraham Weintraub pelo Ministério da Educação.
Acho interessante outro tipo de comentário. A saber, o de que Weintraub “não fez nada”, deixou tudo parado, não “tocou nenhum projeto”.
Na verdade, o objetivo era esse mesmo. Na famosa reunião ministerial, Weintraub se limitou a expressar o desejo de ver membros do STF na cadeia.
Ele também explicou o que o fizera aderir ao governo Bolsonaro: a “luta pela liberdade”. “Não quero ser escravo neste país”, acrescentou.
O povo não está gritando “por mais projetos”, disse ele. “Está lutando pela liberdade.” Toda essa discussão de “vamos fazer isso, vamos fazer aquilo” não seria capaz de mobilizá-lo. O principal, repetiu, era lutar —e não dialogar— contra os que querem “as tetas” do Estado.
Vieram, como condimento, confissões de “ódio” aos partidos comunistas, às expressões “povos indígenas” e “povo cigano” e, como se sabe, ao STF.
Esse discurso se deu numa ocasião em que se apresentava, justamente, um “plano” para a recuperação econômica do país. Nada de concreto, como se sabe, mas o suficiente para justificar projeções de PowerPoint e palavras de confiança no futuro.
O que deduzir disso?
Vale a pena ler o restante na Folha: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelocoelho/
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