Adeus à tristeza!


Hoje completo uma semana que abandonei o Facebook.

Apesar de não ter sido um usuário pesado, as dezenas de minutos que passava na rede estavam me fazendo mal, causando tristeza, revolta e ansiedade, entre outras coisas pela quantidade de mentiras e inutilidades que me obrigava a ver todos os dias.

Passada a abstinência dos dois primeiros dias, estou recuperando a energia para conversar com as pessoas e sentir a vida real com mais esperança e alegria.

Sinto-me mais livre.

Além disso, recupero meus motivos para não participar do Facebook em 2015 (ver AQUI), mas, infelizmente, depois acabei entrando na rede para divulgar a página do HUMORDAZ.

Quem quiser conhecer um estudo profundo sobre o mal-estar provocado pelo Facebook, por favor, veja o artigo de John Lanchester “Você é o produto: Mark Zuckerberg e a colonização das redes pelo Facebook”, na revista Piauí deste mês.


Comentários

  1. acho um certo exagero. Eu, por exemplo, sou aposentada e moro só. O face me oportuniza contato com amigos e colegas de trabalho, me mantém atualizada com o que está acontecendo no meu país e no mundo, que sem ele seria mais difícil. É verdade que sabemos de muita notícia ruim, mas elas são reais. Uma outra verdade é que passamos a conhecer melhor aquele amigo que você não sabia que era homofóbico, por exemplo.

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  2. Eu temporariamente faço um detox facebookiano.

    O Facebook é um gigantesco pais cheio de gente confusa e equivocada, além de hiper-feliz, claro!
    Nem todos se deram conta de como fornecem seus dados para análises e arquivos, que futuramente não sabemos como serão usados.
    Estamos diante do Panóptico Moderno e nem precisamos da torre central de vidro para nos vigiar, damos assim, "de grátis" tudo que o sistema necessita para nos escrutar. Jeremy Bentham jamais imaginou que a sua teoria estaria totalmente incorporada ao homem do século XXI.
    Somos todos prisioneiros da nossa vaidade.
    Somos os narcisos contemporâneos.
    Ou ainda, estamos todos vivendo o Banquete de Trimalquião, todos somos personagens de Satiricon e não percebemos.
    No entanto, considero bem mais delicado, a super-exposição das crianças, nessa rede, por parte dos seus pais. Daqui a pouco estará lá um filminho mostrando o momento da concepção dos filhos. Porque do primeiro cocozinho ao primeiro sorriso, passando pelo primeiro tá lá publicado, para todos vermos a intimidade das crianças, que deveriam ser preservadas.
    A foto, o causo, o acontecimento é muito mais importante do que suas razões.
    Sei não, Lor (?), esse mundo tá muito esquisito, ou então sou eu que estou no Planeta errado.

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