Agravou-se nas últimas semanas. Meio desânimo, meio velhice, pensei, de início. Seria a ressaca de velhas esperanças fugidias que acabaram se transformando em tempos difíceis, arrisquei causas. Ando, como quase todos, condenado à reclusão cotidiana em celas individuais, celulares, expropriado por outros que às nossas custas faturam gigas, megas e teras desconstruindo a frágil teia de humanidades solidárias que vínhamos remendando com os nomes dos sepultados em grandes guerras mundiais. Sociologia de feicebuque, resposta pronta, mas acabada, descartei. Somente hoje percebi que a mudança está no olhar das pessoas para mim, quando cruzamos atenções nos raros instantes que precisamos levantar os olhos das telinhas. Elas olham como se eu não estivesse à sua frente ao vivo e me tratam de forma desarticulada do que sou realmente, como se lidassem com minha imagem reconstruída num fotoshopi automático e permanente, que reúne onlaine minha posição gepeéssica com todo o ambiente ao redor, o qu...