Poema Roseano
o olho que me procura
sempre vai tar la so falta
eu esperar
Reproduzidos com autorização da Rosa
Ontem, Rosa (7 anos de idade) fez este desenho e seu poema correspondente (ou ao contrário), enquanto brincava com seus primos Francisco e Antônio.
Poemas, como cartuns, não podem ser explicados, pois o seu desvelamento racional desconecta as tênues ligações mágicas que eles estabelecem entre nossos pensamentos mais profundos.
Posso apenas falar de meu sentimento diante dele.
Há alguns dias decidi nada ouvir de política, afastei-me de qualquer tipo de noticiário, assim como dos comentários na internet e nas redes sociais, porque estava ficando cada vez mais ansioso com a epidemia de ódio que invade os pontos vulneráveis do meu coração.
A raiva contra a destruição da natureza e contra o desmantelamento do estado de direito não atinge os alvos desejados e retorna como um bumerangue para envenenar minha alma. Sou pautado diariamente por aquilo que um grupo no poder quer que eu continue pensando. E quem está morrendo de palpitações sou eu.
Há cinquenta e um anos assumo posições políticas publicamente, com as devidas consequências. Elas sempre foram de esquerda, considerando o que era ser de esquerda em cada daqueles momentos.
Entrei em licença sabática política para redignificar minha vida, pelo tempo que for possível.
O olho vai me encontrar de qualquer forma, só me resta esperar.
sempre vai tar la so falta
eu esperar
Reproduzidos com autorização da Rosa
Ontem, Rosa (7 anos de idade) fez este desenho e seu poema correspondente (ou ao contrário), enquanto brincava com seus primos Francisco e Antônio.
Poemas, como cartuns, não podem ser explicados, pois o seu desvelamento racional desconecta as tênues ligações mágicas que eles estabelecem entre nossos pensamentos mais profundos.
Posso apenas falar de meu sentimento diante dele.
Há alguns dias decidi nada ouvir de política, afastei-me de qualquer tipo de noticiário, assim como dos comentários na internet e nas redes sociais, porque estava ficando cada vez mais ansioso com a epidemia de ódio que invade os pontos vulneráveis do meu coração.
A raiva contra a destruição da natureza e contra o desmantelamento do estado de direito não atinge os alvos desejados e retorna como um bumerangue para envenenar minha alma. Sou pautado diariamente por aquilo que um grupo no poder quer que eu continue pensando. E quem está morrendo de palpitações sou eu.
Há cinquenta e um anos assumo posições políticas publicamente, com as devidas consequências. Elas sempre foram de esquerda, considerando o que era ser de esquerda em cada daqueles momentos.
Entrei em licença sabática política para redignificar minha vida, pelo tempo que for possível.
O olho vai me encontrar de qualquer forma, só me resta esperar.
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