Lembrar para sermos melhores
Ontem fui à Escola Municipal Anne Frank (cujo nome atende a um pedido da família do pediatra judeu Marx Golgher, que doou terrenos para a construção de escolas municipais), no bairro Confisco.
O convite da escola aconteceu por intermédio da Andrea Cristina, Coordenadora Pedagógica, há alguns meses para que eu fizesse um desenho representando Anne Frank, o que atendi de imediato e assim que as crianças viram a caricatura (acima) elas a denominaram de “guerreira”. O projeto vem sendo realizado pelas professoras Flávia Cristina Ximenes Silva, Tonia Kelley de Souza Botas, Vera Lucia Ferreira Silva, Eliane Pereira Lima, Sandra Mara de Oliveira Vicente (diretora), Lucilaura Simões (vice), assim como a Andréa Cristina Ferreira de Almeida (coordenadora).
Fiquei emocionado ao ser recebido com tanto carinho e alegria pelas crianças e suas professoras que fizeram perguntas muito interessantes sobre a atividade de um escritor e desenhista (além da sempre curiosa mistura de ser eu também médico e cientista).
Mais do que tudo, impressionou-me o projeto libertador e criativo da escola. A escola construiu um pequeno museu com objetos e referências ao período de vida da Anne Frank, desde seus diários, fotos da família e notícias da guerra, até seu destino cruel nos campos de concentração.
A dedicação e entusiasmo das professoras da Anne Frank, com sua atividade incansável de ensinar a gente pequena a se tornar grande, é motivo suficiente para nunca desistirmos de lutar por um mundo melhor, como elas fazem.
Estive lá por duas horas para conversar com cerca de 70 crianças de seis anos sobre alguns livros que publiquei para o público infantil, especialmente “As gêmeas que ficaram diferentes”.
O convite da escola aconteceu por intermédio da Andrea Cristina, Coordenadora Pedagógica, há alguns meses para que eu fizesse um desenho representando Anne Frank, o que atendi de imediato e assim que as crianças viram a caricatura (acima) elas a denominaram de “guerreira”. O projeto vem sendo realizado pelas professoras Flávia Cristina Ximenes Silva, Tonia Kelley de Souza Botas, Vera Lucia Ferreira Silva, Eliane Pereira Lima, Sandra Mara de Oliveira Vicente (diretora), Lucilaura Simões (vice), assim como a Andréa Cristina Ferreira de Almeida (coordenadora).
Fiquei emocionado ao ser recebido com tanto carinho e alegria pelas crianças e suas professoras que fizeram perguntas muito interessantes sobre a atividade de um escritor e desenhista (além da sempre curiosa mistura de ser eu também médico e cientista).
Mais do que tudo, impressionou-me o projeto libertador e criativo da escola. A escola construiu um pequeno museu com objetos e referências ao período de vida da Anne Frank, desde seus diários, fotos da família e notícias da guerra, até seu destino cruel nos campos de concentração.
Este memorial na entrada da escola conserva a história do genocídio realizado pelos nazistas contra judeus, homossexuais, ciganos, comunistas e pessoas deficientes.
Manter esta lembrança permanente é uma forma de lutarmos para que acontecimentos terríveis como aqueles nunca mais se repitam. Esta referência histórica à discriminação, ao racismo e ao autoritarismo ganha muito mais importância didática quando sabemos que a Escola Municipal Anne Frank está inserida num bairro de periferia, onde continua acontecendo o genocídio de jovens negros e pobres.
As crianças também leram e criaram histórias e desenhos sobre outros livros que publiquei como coleção “Coleção Gato Gaiato”, o “Urso Fiote” e “A história de Aur e Nia”.
O resultado de suas atividades foi o livro (ver capa acima) com suas versões sobre as diferentes histórias que leram.
As crianças também leram e criaram histórias e desenhos sobre outros livros que publiquei como coleção “Coleção Gato Gaiato”, o “Urso Fiote” e “A história de Aur e Nia”.
O resultado de suas atividades foi o livro (ver capa acima) com suas versões sobre as diferentes histórias que leram.
Nesta deliciosa publicação, entre diversos desenhos e narrativas interessantes, está o desenho abaixo da menina Dâmares, de 6 anos, que me impressionou pela sua capacidade poética de reunir a história real e trágica de Anne Frank com a transcendência da sua permanência como símbolo cultural de resistência ao nazismo e outras ideologias totalitárias.
Agradeço a toda a equipe de professoras da Escola Anne Frank por esta oportunidade de poder conversar com suas crianças. Foi uma manhã inesquecível.
A dedicação e entusiasmo das professoras da Anne Frank, com sua atividade incansável de ensinar a gente pequena a se tornar grande, é motivo suficiente para nunca desistirmos de lutar por um mundo melhor, como elas fazem.
Abaixo, algumas fotos deste encontro tão importante para mim.
Seu apoio, carinho e presença foram importantíssimos para nossa experiência neste projeto. Obrigada por tudo!!!
ResponderExcluirAssim como as crianças,amei conhecer seu trabalho e vc. Foi emocionante tê-lo conosco. Obrigado pelo carinho e atenção...
ResponderExcluirBoa tarde Lor.!
ResponderExcluirNão tenho palavras para descrever a emoção e alegria das professoras e estudantes para a culminância do Projeto Anne Guerreira.
Acho que hoje foi um dia ímpar e que ficará marcado na trajetória da Escola Anne Frank.
Gratidão por compartilhar conosco seu tempo, seu trabalho . Não pude estar presente mas já recebi o relato emocionado das professoras.
Obrigada por nos inspirar, motivar e nos incentivar em nosso trabalho .
Abraços fraternos!
Ola, agradeço seu comparecimento na escola. Minha filha Emanuella ficou apaixonada por seus livros, acho que terei que comprar todos..rsrs Parabéns é realmente um incentivo a Leitura.
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