Zilda Arns: uma mulher brasileira
Li a biografia de Zilda Arns escrita pelo jornalista Ernesto Rodrigues. A grandeza da história de vida da médica e sanitarista Zilda Arns facilitou o trabalho do Ernesto, pois ela é, em si, uma espécie de milagre como ser humano, uma raridade dotada de inesgotável altruísmo congênito (ver também o documentário sobre ela dirigido pelo Ernesto: “O sonho de Tipsi” (VER AQUI )
A biografia lançada nesta semana no Rio de Janeiro (VER AQUI) relembra os principais acontecimentos na vida da Dra. Zilda, que nos ajudam a compreender uma parte da história do Brasil, nossa miséria política decorrente das desigualdades constitucionais que nos assolam desde que os portugueses aqui aportaram, muito antes das famílias alemãs imigrantes, entre elas as famílias Neumann e Arns.
Reproduzo abaixo a apresentação do livro feito pela Editora Rocco.
“Três vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz e considerada pele imprensa internacional a “Madre Tereza Brasileira”, a médica e sanitarista Zilda Arns, falecida no terremoto que devastou o Haiti em 2010, na que seria sua última missão humanitária, foi um exemplo raro de generosidade, fé, empreendedorismo e coragem. Ela salvou milhares de crianças, tirou o Brasil do mapa vergonhoso da mortalidade infantil e transformou a vida de milhões de famílias, fazendo da Pastoral da Criança um exemplo para a criação de instituições humanitárias no mundo inteiro.
Nem sempre uma unanimidade incontestável, principalmente entre os que tentaram enquadrá-la pelo viés ideológico e religioso, Zilda Arns enfrentou, com a bravura e a determinação que herdou dos ancestrais alemães que adotaram o Brasil, os obstáculos impostos pela burocracia governamental, os políticos contrariados com sua competência, os poderosos da mercantilização da medicina e também o “fogo amigo” das entidades católicas incomodadas com o sucesso da Pastoral da Criança e desejosas dos recursos que ela conseguia mobilizar.
Esta biografia fascinante escrita pelo Ernesto revela que Zilda Arns também sofreu e superou profundos dramas familiares e amargou injustiças dentro do próprio Vaticano – o mesmo Vaticano que atualmente é instado a abrir um processo para sua canonização. O livro resgata ainda a poderosa influência que Zilda recebeu dos irmãos e das irmãs, entre eles o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns; os tempos heroicos da campanha do soro caseiro; os embates de Zilda com as feministas em torno dos dogmas católicos que ela seguia sem titubear; as polêmicas que ela travou com a pediatria tradicional em sua luta para salvar as crianças da morte por desidratação e as histórias saborosas que revelam a intimidade de uma mulher que não esperou a permissão dos homens para se impor como uma das personalidades mais importantes da vida pública brasileira nas últimas décadas”.
O livro é imperdível e, para meu orgulho, foi escrito pelo Ernesto, meu irmão querido, que nos enriquece com mais uma biografia de grandes personalidades brasileiras (depois de Ayrton Senna, João Havelange e Mariel Moryscotte) com seu espírito jornalístico investigativo e sua narrativa primorosa e emocionante.
A biografia lançada nesta semana no Rio de Janeiro (VER AQUI) relembra os principais acontecimentos na vida da Dra. Zilda, que nos ajudam a compreender uma parte da história do Brasil, nossa miséria política decorrente das desigualdades constitucionais que nos assolam desde que os portugueses aqui aportaram, muito antes das famílias alemãs imigrantes, entre elas as famílias Neumann e Arns.
Reproduzo abaixo a apresentação do livro feito pela Editora Rocco.
“Três vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz e considerada pele imprensa internacional a “Madre Tereza Brasileira”, a médica e sanitarista Zilda Arns, falecida no terremoto que devastou o Haiti em 2010, na que seria sua última missão humanitária, foi um exemplo raro de generosidade, fé, empreendedorismo e coragem. Ela salvou milhares de crianças, tirou o Brasil do mapa vergonhoso da mortalidade infantil e transformou a vida de milhões de famílias, fazendo da Pastoral da Criança um exemplo para a criação de instituições humanitárias no mundo inteiro.
Nem sempre uma unanimidade incontestável, principalmente entre os que tentaram enquadrá-la pelo viés ideológico e religioso, Zilda Arns enfrentou, com a bravura e a determinação que herdou dos ancestrais alemães que adotaram o Brasil, os obstáculos impostos pela burocracia governamental, os políticos contrariados com sua competência, os poderosos da mercantilização da medicina e também o “fogo amigo” das entidades católicas incomodadas com o sucesso da Pastoral da Criança e desejosas dos recursos que ela conseguia mobilizar.
Esta biografia fascinante escrita pelo Ernesto revela que Zilda Arns também sofreu e superou profundos dramas familiares e amargou injustiças dentro do próprio Vaticano – o mesmo Vaticano que atualmente é instado a abrir um processo para sua canonização. O livro resgata ainda a poderosa influência que Zilda recebeu dos irmãos e das irmãs, entre eles o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns; os tempos heroicos da campanha do soro caseiro; os embates de Zilda com as feministas em torno dos dogmas católicos que ela seguia sem titubear; as polêmicas que ela travou com a pediatria tradicional em sua luta para salvar as crianças da morte por desidratação e as histórias saborosas que revelam a intimidade de uma mulher que não esperou a permissão dos homens para se impor como uma das personalidades mais importantes da vida pública brasileira nas últimas décadas”.
O livro é imperdível e, para meu orgulho, foi escrito pelo Ernesto, meu irmão querido, que nos enriquece com mais uma biografia de grandes personalidades brasileiras (depois de Ayrton Senna, João Havelange e Mariel Moryscotte) com seu espírito jornalístico investigativo e sua narrativa primorosa e emocionante.
Comentários
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário que será enviado para o LOR.