Henfil, o palestino


Há 30 anos morria Henfil, talvez o cartunista que mais tenha influenciado a opinião pública brasileira, especialmente nas décadas de 70 e 80. Ele esteve presente de corpo e arte e foi um dos mentores dos grandes movimentos nacionais pela Anistia, pelas “Diretas Já”, pela Constituinte e pela fundação do Partido dos Trabalhadores.

Henfil não sobreviveu à AIDS, contraída em transfusões de sangue para tratamento de sua hemofilia, e não pode ver alguns resultados de suas lutas políticas. A Anistia ficou pela metade, sem punição dos torturadores, os quais voltaram a receber apoio de Bossalnaros e de parte de uma geração desinformada sobre o que é uma ditadura militar. As “Diretas Já” resultaram na eleição indireta do Tancredo Neves, que morreu na praia e deixou em seu lugar o latifundiário José Sarney e uma sequela chamada Aécio Neves, seu neto. A Constituinte foi capaz de, surpreendentemente, construir uma Constituição que procurava garantir direitos sociais e nos transformar numa nação mais justa, mas os senhores da Casa Grande nunca permitiram que ela fosse completamente implantada e o que sobrou dela vem sendo desmontado e rasgado por golpes sucessivos. O Partido dos Trabalhadores optou por se aliar aos bandidos eternos do PMDB para poder governar e tudo o que conseguiu no poder foi aumentar a riqueza dos banqueiros enquanto distribuía uma fração dos lucros entre os mais pobres, e agora parte dos fundadores históricos do partido está na cadeia e outros aguardam julgamento por desvio de dinheiro público, corrupção, formação de quadrilha e uso de pedaladas e pedalinhos.

Diante desse triste quadro, certamente Henfil sofreria muitas de suas dolorosas hemorragias nas articulações se ainda estivesse vivo, como, segundo ele dizia, acontecia quando ficava triste, ansioso e estressado (e se machucava mais, talvezmente). Ver abaixo a carta do Nilson.

Os cartunistas brasileiros ficaram abalados com a doença insidiosa e a morte trágica do Henfil e, também por isso, a nossa arte sofreu uma grande modificação desde então. Sua morte coincide com a queda do muro de Berlim e a chegada da internet, que nos trouxe a outro mundo, no qual, entre outras coisas, o cartum político perdeu a força que desfrutava desde o final do Século 19, quando charges publicadas em grandes jornais ocidentais mobilizavam a opinião pública em torno de grandes temas.

A queda do muro de Berlim abalou a divisão artificial entre bandidos e mocinhos, revelando as complexidades da realidade e o cartum se abriu para refletir sobre as mais diferentes atividades humanas para além do maniqueísmo de faroeste americano. Mais liberdade de expressão, mais veículos de comunicação e mais temas para serem explorados resultaram na expansão da diversidade cultural entre os cartunistas e os tempos do que era certo ou errado, preto ou branco e direita ou esquerda ficaram para trás. Nesta variabilidade individual ampliada, os cartunistas romperam os grupos coesos de opinião de antigamente quando, na oposição aos militares, por exemplo, todos os gatos eram pardos. Então, florescemos em mil tons de nanquim, como fizeram os dois fantásticos artistas Laerte e Angeli, legítimos sucessores do Henfil na capacidade de mobilizar a opinião pública (aliás, ambos frequentaram a casa do Henfil em Higienópolis, e, com Nilson e Glauco, formaram uma comunidade de pensamento crítico durante vários anos).

À medida que o mundo se tornou cada vez mais visual (cinema, publicidade, televisão, internet, animação por computadores, realidade virtual) o espaço gráfico que as charges ocupavam, que anteriormente chamava a atenção dos leitores pelo seu destaque em meio a textos e mais textos, foi repartido com as inúmeras novas atrações ópticas que passaram a estar amplamente disponíveis. Atualmente, as charges e cartuns continuam a existir aos milhares na internet, misturadas ao imenso fluxo de imagens que a web produz e raramente atraem grandes atenções, como, por exemplo, no massacre dos cartunistas do Charlie Hebdo, quando o papel social e político dos cartuns foi rediscutido e uma onda conservadora aumentou a restrição já existente aos cartunistas por criticarem as religiões.

Nas duas décadas de grande atividade do Henfil, suas charges, cartuns, quadrinhos, programas de TV, entrevistas e livros eram esperados com grande ansiedade porque influenciavam as opiniões, demarcavam bandeiras políticas e criticavam diretamente a sociedade brasileira, com grande repercussão cultural, inclusive na vida das pessoas, como lembra o filme recente sobre a Elis Regina (que, ao meu ver, atribui equivocadamente culpa ao Henfil pela desestabilização psicológica sofrida pela Elis, que culminou no uso de drogas e na sua morte).

Assim como arrebanhava os cartunistas jovens em torno de suas convicções, Henfil nos estimulava a seguir uma linha combativa na nossa arte. Logo depois que comecei a publicar meus cartuns, a Editora Vozes lançou uma edição da Revista Vozes de Cultura (ano 68, número 8, 1974) com os desenhos de 13 novos cartunistas e o prefácio foi escrito pelo Henfil. Reproduzo abaixo seu texto porque ele revela muitos traços da personalidade do Henfil e dá o tom ideológico que todos nós procurávamos seguir naquela época, em plena ditadura militar do governo torturador de Garrastazu Médici.



“A partir de 1968 nenhum novo cartunista surgiu na imprensa brasileira. Simplesmente porque, desde então, nenhum talento conseguiria se revelar em toda a sua potencialidade. Como o humor hoje é jornalístico, é crítico, seria impossível a projeção dos novos, que teriam que se contentar com o cartum puro, com a gag alienadinha.

Certo?

Errado! Temos aqui 13 (isola!) exemplos da geração pós-68 que conseguiram lugar ao sol, que conseguiram se desembaraçar do labirinto de sutileza e do simbolismo que assola a comunicação hoje, aqui.

Lutando contra a “editoria especial”[i] que regula as normas, estes 13 se revelaram. Lutando contra um mercado de trabalho inexistente para o humor hoje, aqui. Lutando contra o preconceito que sempre impede o crescimento dos novos pelo medo da experiência, pela segurança que dá publicar um nome consagrado. Lutando contra as tentativas de anulação: “este tem o traço do Jaguar... aquele tem um quê do Fortuna”. Lutando contra a impossibilidade de dedicação exclusiva, o que faz a maioria deles ter que ganhar a vida em outras atividades. Lutando contra o desânimo de ver um desenho publicado de quando em quando. Lutando contra a frustração de ver este único desenho temporão como uma espécie de “o pior que eu posso fazer”. Lutando contra o autocontrole...[ii]

Tendo quase que só O Pasquim como único veículo à disposição, veículo precário por ter uma “editoria” que não é composta por nenhum dos humoristas donos[iii].

Mas, tal como o cogumelo que nasce do esterco (beleza de construção!) eles cresceram cheios de anticorpos e cheios de espinhos.

E, sem favor nenhum, aqui estão os 13 palestinos: Nani, Alcy, Coentro, Nilson, Duayer, Demo, Mollica, Nicolielo, Benjamim, Guidacci, Ral, Luscar e Lor.

Veja os trabalhos destes palestinos com o respeito devido a algo que foi feito com coragem. Se você não entende o porquê desta “coragem” aí, é porque você andou viajando e chegou há pouco de fora, não tá sabendo de nada, vire-se. E, importante: não ria, não seja idiota, não são cartuns para rir.

Separe-os um a um para ver o estilo de cada um, a verdade, a individualidade de cada um. Mas reúna-os todos num só grupo. Palestinos.

O que querem?

Voltar para a terra prometida onde nasceram.

Aqui.

Henfil”



Abraçados a esta bandeira “palestina”, seguimos adiante e a maioria dos 13 conseguiu construir carreiras como cartunistas, chargistas, quadrinhistas ou ilustradores, ou todas estas formas da arte do cartum. Minha maior admiração pelo Henfil era pelo seu trabalho com os quadrinhos dos Fradinhos e da Graúna e ele e também influenciou minha adesão ao uso dos quadrinhos como forma de expressão política e conscientização[iv], uma atividade que realizei durante toda minha vida, produzindo cartilhas para conscientização política[v], sobre temas de saúde[vi] e divulgação científica[vii].

No final dos anos 70, Henfil me chamou para fazer uma cartilha de formação política para o grupo do sindicalista Luiz Inácio da Silva, o Lula, e para isto fiquei hospedado alguns dias na “República do Henfil” em São Paulo, junto com Nilson e Glauco. Fui a uma reunião com os metalúrgicos em São Bernardo, onde percebi o centralismo decisório do grupo de Lula, que se revelaria mais evidente poucos anos depois e que motivaria minha saída do PT em 1982. Voltei para a casa do Henfil e tentei desenhar alguns esboços, algo para atender o que me pediam, sem conseguir. Henfil procurava me ajudar, mas fui tomado por intenso bloqueio criativo e desisti, retornando para Belo Horizonte com o sentimento de reprovação implícita no jeito direto do Henfil dizer o que pensava. Não me lembro bem de suas palavras, mas interpretei como se houvesse uma censura explícita à minha fraqueza ideológica, uma atitude pequeno-burguesa que aqueles tempos não permitiam no ideário do Henfil.

Desde aquele final de semana, reencontrei Henfil em salões de humor, debates e eventos cartunísticos, inclusive ele esteve em minha casa com a atriz Bruna Lombardi, e em nossos encontros eu me sentia intimidado diante dele, de sua força ideológica, do seu carisma e da sua genialidade como cartunista. Apesar disso, Henfil continuava me tratando com um carinho que gostaria de ter aproveitado melhor enquanto ele estava vivo. Em 1985 recebi sua carta comentando o lançamento de meu livro com a primeira coletânea de tiras da “Now Sem Rumo”.

“Rio, 1/7/85

Lor!

Livrim porreta, não? Tu ainda tem gás. Te invejo. Perdi toda a tesão com quadrinhos. Acho que é fase de “filme” [viii].

Tesão eu tô, e você viu, pra brigar com os cuecões. Se te valeu como despertar da maionese que inunda o país, tô no maior orgulho. Deu força alguém achar que estou +- certo. A maioria se sentiu atingida diretamente ou não deu brecha pra acusar o golpe. O Rio é devagar da cabeça[ix].

Vai pros USA? [x] Ótimo. Não tenho dicas. Eu sou um provocador. Fui lá com uma missão: provocar a reação. Houve a reação e voltei feliz da vida, com um livro e mil aventuras. Mas foi o meu caso. O seu caso, o seu objetivo é diferente e – principalmente – num lugar diferente. New York é outro papo. Ai! Acho que noutro lugar, qualquer outro lugar, a barra é sensivelmente mais calma, leve. Só te lembro de uma coisa: o corpo vai levar 6 meses para chegar. Depois, vai levar um ano de lua de mel com o ambiente. Depois, aos 2 anos de vida americana, os anticorpos começam a pedir definição: ou vira americano ou sai. Não dá para aguentar a dúvida. Alguns desistem e ficam definitivos. Mas o que digo eu?

Dizem os índios (o Apoena) assim: “nenhuma árvore pode ensinar outra árvore a crescer”. Teu caminho, você já sabe.

Ah! Última dica: não dê tudo o que tem, como se nunca mais fosse voltar. Senão... vai ter que comprar tudo de novo, caso volte.

Boa viagem! (florzinha desenhada)

Carinho do Henfa.”


Depois disso, estive com Thalma no apartamento do Henfil, em Ipanema, de frente para o mar. Henfil já estava doente, mas ainda não sabia que estava com AIDS, e reclamava das dores articulares, do cansaço e aumentara a fisioterapia realizada na clínica de minha cunhada Sylvia Cristina Lopes Rodrigues. Fomos visitá-lo para comemorar com ele meu prêmio no concurso de quadrinhos do jornal O Globo, onde passei a publicar a tira “Programação Normal”. Quando estávamos na varanda, havia um navio de guerra norte-americano passando no horizonte e Henfil, depois de reconhecer a bandeira ianque, alertou: - Não encara, não...esses caras estão armados e são perigosos.

A última carta que recebi dele foi em outubro de 1986, quando enviei a ele uma cópia da minha segunda coletânea da Now Sem Rumo.

“Rio, 22/10/86

Lor

Beleza lembrança livreto. PT. Obrigado.

O que fica é o livro, revista. Trabalho no jornal é mais para manter a gente viva. A obra é o livro. Esquisito isto.

O pior é ver exatamente o que contava eu para você, aconteceu com você no Globo[xi]. Aquilo não é um jornal (aliás, há algum?) é um House Organ. E os jornalistas (repórteres - editores etc.) são funcionários e cúmplices do pirata dos 7 mares ou marinho. Conforme eu te contei, não há como NÃO entrar na rota de colisão. Eles são o ônibus que só descansa quando a gente tá debaixo da roda ou dentro. Brocham mesmo a gente. Pior: mesmo quando você consegue fazer alguma coisa e publicar... não atinge ninguém. O leitor sabe que O Globo não é imprensa, é impresso.

Só há uma saída: relaxe e passe no caixa. Faço isto. Faço meia bomba e reservo o melhor para o Estadão.

Sim, com relação à febre virose... não sei como, veio e foi. Às vezes acho que é macumba, outras que é depressão diante do 4º Reich que ora se instalou em nossas costas.

Paris?

Viu como a mediocridade em que vivemos não é universal? Não tenha pudor de sentir que somos um país, além de pobre, medíocre. Eles também já foram, mas pagaram caro e hoje tão com aquela poupança.

OBRIGADO PELA FORÇA.

Bração,

Henfil.”




No final de 1987, os cartunistas Nilson e Melado, além de Betinho Duarte, Lélio, Faria, Caiaffa, Cleber, Melado e Carlos Alberto Ratton associados ao PT, ao Sindicato dos Jornalistas de MG e à Casa do Jornalista organizaram uma campanha de solidariedade ao Henfil que já estava em fase terminal da doença (a foto acima é da publicação que circulou na época). Participei dela fazendo desenhos que eram vendidos no Palácio das Artes para arrecadarmos dinheiro para o então precário tratamento do Henfil.

Numa publicação daquela campanha, Nilson simulou uma das “Cartas da Mãe” que Henfil escrevera durante vários anos na Revista Isto É. É um documento da época, véspera da queda do Muro de Berlim, véspera da Constituinte, véspera da derrota de Lula para Fernando Collor, véspera de hoje.

“Dona Maria.

Cheguei na banca e pedi a Revista Isto é. Abri direto na última página e dei de cara com o quê? Com o Henfil, Dona Maria! Em vez de estar no CTI da Clínica Bambina, ele estava lá, na última página da Isto É. Voltou perigoso de inteligente, como sempre, botando o Brasil pelado através de suas cartas e desenhos.

Babando de satisfação, folheei a revista: lá dentro encontrei Antônio Callado, Paulo Sérgio Pinheiro, Francisco Welfort, todo mundo de volta. Resolvi ir mais longe: pedi a Folha de São Paulo. Abri com o maior cuidado. Em vez de pepes escobares e matinas suzukis, lá estavam de novo Tarso de Castro, Clóvis Rossi, Mauro Santayana, Jaime Klintowitz, Luppi, Oswaldo Mendes, Irede Cardoso, o Fortuna, o Luis Gê, o Newton Carlos.

Até o Paulo Francis original, que havia sido substituído por um computador, estava de volta.

Num afã nervoso, pedi ao jornaleiro todos os jornais e revistas. Inacreditável: a imprensa brasileira tinha caído na prática do maior jornalismo, como se o Brasil fosse um país pobre, situado na América Latina, e precisasse dos jornais para se tornar uma democracia.

Desconfiado, resolvi fazer mais um teste: liguei na Globo, plim, plim! Ah, para quê, Dona Maria? De cara apareceram os olhos verdes da Leilane Neubarth, dando um balanço de todos os líderes rurais assassinados no ano de 86!

Em seguida, entrou uma reportagem de Ronan Soares e Diléia Frate. E eles localizaram e entrevistaram vários desaparecidos da Nova República, como Dom Evaristo Arns, dom Casaldáliga, Dalmo Dallari, Lula, Juruna, Genoíno, dom Helder, o capitão Sérgio e outros!

Finalmente o Eliakim Araújo informou a demissão do Fernando César Mesquita. Segundo o porta-voz do Planalto, com a recaída da imprensa no jornalismo o cargo de ombudsman se tornou supérfluo. Dona Maria, não parece um sonho?

Pois era mesmo. Acordei assustado igual a um bonequinho de histórias em quadrinhos. Por via das dúvidas, fui à banca, pedi a Isto É, abri correndo. Não, Dona Maria, seu filho Henfil não estava lá na última página. Ele continua no CTI da Clínica Bambina, no Rio, em estado grave.

O que o Henfil tem?

Septicemia?

Hemofilia?

Aids?

Não, é muito mais simples. Henfil está morrendo de desgosto! Ele começou a morrer quando lhe tomaram sua trincheira, a última página da Isto É. Desgosto com a imprensa da Nova República! Essa imprensa que depois de enfrentar a ditadura resolveu entregar o ouro.

Henfil está morrendo de desgosto para nos avisar que os patrões da grande imprensa, não conseguindo extinguir o diploma de jornalista, resolveram extinguir os jornalistas!

Dona Maria, sei que nessa hora a senhora está pegando com Deus, pela vida do Henfil. Sei que a fé da senhora é enorme! Por isso eu queria pedir que a senhora rezasse pela imprensa também! E pela Reforma Agrária, pela Constituinte, pelas Diretas Já!

Aí, ele sara logo.

A benção do seu filho adotivo e enxerido.

Nilson”



Quando Henfil morreu, perdi a vontade de desenhar quadrinhos e as tiras abaixo foram das últimas que publiquei em diversos jornais brasileiros numa série chamada “Now Sem Rumo”. Talvez tenha sido aquele sentimento que nos domina quando perdemos nossos pais e não temos mais para quem exibir nossos feitos.





























[i] Henfil se refere à censura oficial, porque não podíamos dizer que havia censura nas redações.


[ii] Autocensura


[iii] Henfil divergia em muitos pontos da direção do Pasquim, mas, nessa época eu me lembro que Ziraldo, Jaguar e Millôr Fernandes participavam ativamente da editoria do semanário.


[iv] Além da enorme influência que teve sobre mim o fantástico trabalho do cartunista mexicano Rius, que morreu em 2017, com sua série de quadrinhos politicamente instrutivos Los Agachados.


[v] Cadernos do Centro de Estudos do Trabalho, Cartilha de Fundação do Partido dos Trabalhadores, Campanha pela Preservação do Parque Lagoa do Nado, Cartilha do Partido Socialista, Cartilha contra a Alca...


[vi] Cartilhas: A Saúde do Trabalhador, Campanha contra a epidemia de Calazar, Campanha para evitar acidentes causados pelo sono, Campanha para ajudar fumeantes a pararem de fumar, Campanha contra a obesidade infantil, etc.


[vii] Livros: Cuidados com a hidratação no calor, A história de Aur e Nia, Coleção O Gato Gaiato, As manchinhas da Mariana, etc.


[viii] Henfil estava envolvido com a filmagem de “Deu no New York Times”.


[ix] Henfil se referia a um debate entre cartunistas do qual participamos no Rio e no qual ele denunciou a cooptação de alguns cartunistas pelo “sistema”.


[x] Eu estava me preparando para fazer meu doutorado em Fisiologia do Exercício numa universidade da Flórida, o que não se concretizou.


[xi] Henfil se referia às dificuldades que eu vinha encontrando com a censura interna do jornal O Globo, que impedia que eu tocasse em determinados temas mais políticos nos quadrinhos da tira “Programação Normal”.

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