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Mostrando postagens de agosto, 2021
O esperado livro do Angelo Machado
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Nós, fãs e amigues do Angelo Machado , temos motivo para nos alegrar (em meio à saudade que ele nos deixou), pois está publicado seu livro O Tratado de Guerra, uma obra de humor esperada há anos (ele levou mais de vinte para escrevê-la) e para a qual tive a alegria de desenhar a capa e duas outras ilustrações. Quem conhece o fino humor do Angelo, não pode perder tempo: clica aqui no link da Editora da UFMG e pede o seu exemplar! Quem ainda não o conhece, também! Resumo do livro O tratado de guerra se compõe de duas partes: “A Papandreuda” e “As guerras neustônicas modernas”. Apesar de separadas por 3.300 anos, os fatos narrados nas “Guerras neustônicas modernas” são consequências daqueles narrados na Papandreuda e não podem ser entendidos sem a leitura desta. A Papandreuda é uma ficção inspirada nos poemas homéricos, Ilíada e Odisseia. O tema central é a Guerra de Troia e seus desdobramentos. Mas a Papandreuda difere destes poemas, não só pela narrativa, ...
ESPERTALHOS
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A brilhante colega cartunista Carol Cospe Fogo fez a charge abaixo, que me lembra de forma genial o indivíduo solitário enfrentando os tanques chineses. Pedi permissão para reproduzir. Quem quiser ver outros trabalhos da Carol Cospe Fogo clique aqui: https://www.instagram.com/p/CSZb4uznSFP/?utm_medium=copy_link Obrigado Carol!
Excrementos públicos
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Centro de Belo Horizonte, rua São Paulo, 900, dez e trinta da manhã de uma segunda feira, uma pessoa para de pé sobre a grade metálica no solo da calçada, possivelmente um exaustor de ar de compartimentos subterrâneos, construído ao lado de uma árvore e de uma lixeira. Aquela pessoa está de costas para mim, sua idade é incerta, talvez uns vinte anos, e carrega uma mochila de plástico. Seu gênero é ambíguo dada a extrema magreza, suas roupas esgarçadas estão imundas, os cabelos emaranhados e cobertos de sujeira, tornando aquela pessoa uma espécie de continuidade excrescente entre a fuligem do chão, o cinzento da rua e o cimento da cidade. Subitamente, a pessoa abaixa as calças e começa a defecar sobre a grade de metal. Assusto-me. Olho ao redor e parece que ninguém está vendo o mesmo que eu: o porteiro continua lendo seu jornal, os pedestres desviam impávidos sua trajetória, os motoristas e passageiros parados no sinal fechado não movem seu olhar para aquela pessoa de cócoras defecand...
Manual do Minotauro – um presente para todes que amam Laerte!
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Laerte lançou há poucas semanas seu álbum “Manual do Minotauro”, com cerca de 1500 tiras publicadas na Folha de São Paulo. É um livro para ser lido com enorme prazer, como fiz nos últimos dias, mergulhado na mais avançada arte do desenho de humor que já pude conhecer. Admiro Laerte desde a década de setenta e acompanho seu trabalho sempre surpreendente, inovador, sem limites. Laerte é nossa Caetano Veloso dos quadrinhos: se renova com a liberdade de quem soube envelhecer até desenhar com a alegria, a curiosidade e a criatividade de uma criança. Quando crescer, quero desenhar como Laerte! Já comecei a treinar. O cartum abaixo foi feito à maneira da/de/di/do/du Laerte.