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Vamos pressionar nossos vereadores para votarem a TARIFA ZERO nessa semana!!!

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Se você conhece um vereador ou vereadora, mostre a ele ou à ela porque votar pela TARIFA ZERO!   Veja abaixo mais informações! No Instagram: https://www.instagram.com/tarifazerobh/   Quer saber o que está acontecendo?   BH QUER MUDANÇA NO BUSÃO Ninguém aguenta mais o trânsito e o transporte precário em BH. A tarifa, a R$5,75, é a terceira mais cara do Brasil entre capitais. Mas agora apareceu uma solução. Nos últimos meses, a cidade toda debateu a proposta de Tarifa Zero. A maioria dos vereadores apoia. O povo de BH se colocou a favor. Só o prefeito e os empresários de ônibus querem manter tudo como está. RAIO X DA CÂMARA O projeto de Lei da Tarifa Zero tem a assinatura de 22 vereadores. Para ser aprovado, precisa de 28 votos. Faltam só seis! TODO MUNDO JÁ RECEBEU O MOVIMENTO PELA TARIFA ZERO, MENOS O PREFEITO Desde que o projeto foi protocolado, o movimento pela Tarifa Zero foi recebido por vereadores, empresários, pelo Presidente da Câmara, pela ...

Caricaturas vivas

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Desconfio que quanto mais um sujeito precisa da admiração dos outros, no fundo, menos ele dá valor a si mesmo. Aí, o hominho inseguro dentro do fulano vai em busca de medalhas, de um carrão barulhento e de outros sinais visíveis de status social.  O ditador de Myanmar Min Aung Hlaing, na foto acima, reproduz ao vivo e em cores a charge que publiquei há 50 anos no jornal Estado de Minas (tinha que disfarçar o texto em espanhol porque era a ditadura militar, lembram?). Esse cara deu um golpe militar em 2021 (o que deve ser motivo de inveja para os adeptos do condenado a 27 anos e 3 meses de prisão aqui no Brasil) e vem promovendo o genocídio e expulsão de centenas de milhares de pessoas do povo Rohingya, assassinatos de opositores, tortura, estupros e sequestros de adversários e bombardeando civis (inclusive uma escola há dois dias, onde morreram 19 crianças ( ver aqui ). Esse facínora de Myanmar tem o apoio – pasmem pelo leque eclético de ditadores! – do americano Trump, do ru...

Ouvido nas ruas: Bandido bom é bandido condenado!

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Patriotas

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Pós charge: Parece que a pressão interacional está funcionando, pois o governo Lula recuou na regulação das redes sociais digitais ( ver aqui ) 18/9/25  

A poesia latente no mundo

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  Na Bienal de Quadrinhos de Curitiba da semana passada, encontrei o Alves, amigo e companheiro de cartunagens, que publicou um inventário da poesia existente em cada objeto, cada encontro, cada detalhe do universo. Para ver, basta ler, - diz o ditado que acabei de inventar - sim, ler o seu manual de olhar mágico para iniciantes, o belíssimo “Material poético”. Alves nos encanta ao revelar que tudo possui um lado para além do comum, que cada fragmento da vida contém revelações poéticas à espera da gente, que somos capazes de garimpar a poesia debaixo das pedras. O mundo não é mais o mesmo, depois do Material Poético do Alves. Lindo.  Dei um exemplar para meu neto Antônio, que gosta de quadrinhos e poesia.

Por um momento

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Por um momento, cheguei a pensar que, diante da condenação, os culpados percebessem que, sim, cometeram crimes, mas, ao contrário, eles saíram do julgamento ameaçando vingança, pois não acreditam mesmo na justiça, apenas na força. Por um momento, considerei comemorar a vitória da democracia que tem sido este julgamento dos golpistas, mas as pesquisas de opinião indicam que a sociedade também não acredita na justiça e ignorou a sentença, pois continua dividida em 3 partes, os que acham que houve crime, os que acham que foi tudo liberdade de expressão e os calados de sempre. Por um momento, pensei que os condenados reconheceriam enfim sua responsabilidade pelas centenas de milhares de pessoas que morreram de COVID, para além do esperado, mas eles continuam a negar sua culpa e a debochar do sofrimento que vivemos, por isso os gemidos dos moribundos continuam insepultos. Por um momento, acreditei que o feminicídio iria diminuir, mas as armas distribuídas pelos condenados continuam di...

O mordomo é o culpado do crime que não houve

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Ainda estamos aqui... eles também

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  Na semana passada, que antecedeu a tempestade política que se aproxima com a conclusão do julgamento dos bandidos - que planejavam um golpe de estado com o assassinato de Lula, Alckmin, Moraes e possivelmente inúmeras outras pessoas, - estive junto com dois jovens e grandes cartunistas, o curitibano Guilherme Caldas e o franco-brasileiro Matthias Lehmann (aliás, sobrinho do mineiro Roberto Drummond), participei da exposição e da mesa redonda intituladas “Ainda estamos aqui”, que foi mediada pela professora de História Mara Barbosa , durante a Bienal de Quadrinhos de Curitiba, a oitava edição que terminou ontem com a participação de milhares de visitantes. Cada um de nós respondeu a perguntas da Mara e da plateia sobre nossos próprios livros, cujos temas têm em comum é o fato de que são histórias sobre o período da ditadura militar no Brasil, de 1964 a 1984. Falamos então sobre o meu “ Retrato Falado” (3 edições 1978, 2003 e 2023), depois “ 1968 - Ditadura Abaixo ” de Teresa ...

A designer de sobrancelhas

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  Enquanto eu matutava sobre a suspeita da Thalma de que amanhã o Trump poderia atacar a Venezuela para ofuscar o julgamento de Bolsonaro, uma pessoa desconhecida se apresentou por áudio no meu WhatsApp como designer de sobrancelhas e ofereceu seus serviços.  Demorei uns instantes para perceber que não era brincadeira, ao contrário, ela se identificou com a mesma convicção que um engenheiro formado no ITA diria que assumiu o posto de CEO numa Fintech na Faria Lima (pelo menos até antes da PF descobrir as ligações bilionárias do andar de cima com o PCC, é claro). Neste mar de siglas num mundo digital acelerado, onde profissões novas surgem a cada clique bem remunerado, consultei a IA do Chat GPT sobre o que seria uma designer de sobrancelhas e elx me respondeu que é a profissional especializada em modelar, harmonizar e cuidar das sobrancelhas de acordo com o formato do rosto, traços faciais e estilo da pessoa. A designer de sobrancelhas não apenas remove os pelos em excesso, ma...

O pequeno príncipe e a menina Jandira

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  J andira caminhou da escola até sua pequena casa na periferia de Belo Horizonte e chegou exausta, mas precisava lavar a louça, varrer a cozinha e fazer o para casa, que seria uma arte, um desenho ou pintura, sobre o livro O Pequeno Príncipe, do autor francês Antoine de Saint Exupéry.  Passava das oito horas quando ela finalmente pode pegar o resumo da história que fora xerocado e grampeado em folhas desgastadas pelas muitas mãos escolares que passaram por elas porque havia apenas dois exemplares do livro na biblioteca.  Jandira leu que um piloto teve que pousar no deserto do Saara por problemas no motor do avião e lá encontrou um menino de cabelos dourados e lenço amarelo no pescoço. O menino era um príncipe de outro planeta, um asteroide na verdade, onde vivia sozinho, mas fugiu de lá porque brigou com uma rosa que era muito exigente ou - Jandira não entendeu bem – se era porque ele precisava encontrar um carneiro para que o animal comesse as raízes das árvores africa...