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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Generais ou cabos eleitorais?

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Pré candidatos

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Quem desejar saber a opinião deles sobre a intervenção militar no Rio de Janeiro veja AQUI no NEXO Jornal Eletrônico.

New school shooters

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Inconstitucionalíssima Mente

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Sala de Comando

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Rio da Intervenção

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Em 1994, Itamar Franco mandou o exército combater os traficantes no Rio de Janeiro.  Abaixo reproduzo algumas das charges que publiquei na época no Diário Popular (SP). Elas nos fazem pensar que a história não se repete na forma de farsa, mas sim de tragédia.

Eutimatum

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Anistia para quem vive do tráfico

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As longas guerras civis terminam em genocídio ou num acordo de paz. Não terá chegado a hora dos brasileiros se sentarem à mesa para uma negociação que interrompa a violência entre nós? Há mais de meio século Bezerra da Silva já cantava “Se vocês estão a fim de prender o ladrão, podem voltar pelo mesmo caminho, o ladrão está escondido lá embaixo, atrás da gravata e do colarinho” (ver aqui seu delicioso samba Vítimas da Sociedade ). As forças armadas brasileiras (inclusive o exército e a marinha) já realizaram diversas operações de guerra contra grupos armados nas favelas e obtiveram resultados midiáticos por algumas semanas. Numa das últimas, o ministro Raul Julguemal chegou a ficar irritado quando uma grande manobra estratégica supervisionada por ele resultou em vazamentos de informações e na captura de meia dúzia de fuzis velhos e alguns quilos de maconha ( VER AQUI ). Geralmente, em seguida a estes surtos de esperança na violência oficial contra a violência rebelde dos traficantes,

Por que escrever? Vaidade.

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Escrevo na esperança de encontrar algum valor para minha vida. Esta intenção parece imediatamente ridícula e destinada ao fracasso quando me situo entre os sete bilhões de indivíduos que vão morrer nos próximos cem anos. No entanto, uma obsessão cotidiana me impele a publicar ideias, memórias e ficções sobre o mundo, acreditando que este esforço deve ser útil de alguma forma. Utilidade é meu primeiro álibi. Cresci ouvindo meu pai dizer “quem não vive para servir, não serve para viver”. Para ele, médico do interior imbuído do sentimento de que seu trabalho era altruísta e necessário, a máxima continha um ideal nobre o bastante para justificar sua vida inteira dedicada à medicina, o que incluiu milhares de madrugadas fazendo partos. No entanto, do ponto de vista de um senhor feudal, o mesmo pensamento certamente teria um significado distinto e sinistro, mas nunca questionei esta ideia com meu pai enquanto esteve vivo. Para mim, a necessidade de ser útil para merecer viver tornou-se um

Arquimerdas

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Lugar de fala

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Para Carol Vimieiro e Rafael Sete Não sei o que é sofrer a violência policial, porque minha pele é clara. Não sei o que é ser considerado inferior, porque nasci com um pênis. Não sei o que é receber a metade do salário, porque fui criado como menino. Não sei o que é amar o proibido, porque o gênero do meu desejo é consagrado. Não sei o que é ser estuprado, porque cresci com testosterona e artes marciais. Não sei o que é morrer por outra dose, porque apaguei o último cigarro há décadas. Não sei o que é trabalhar por milhares de dias como caixa de supermercado. Não sei o que é perder uma filha por falta de dinheiro para o remédio. Não sei o que é pedir comida num sinal fechado. Não sei o que é morrer pelas ruas. Sinto muito. Tudo o que sei é repetir antigas palavras de ordem, Igualdade, igualdade e igualdade, Porque envelheci.

In moro re publica est

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